É recente, mas esta semana já pude ver policiais dentro de uma escola estadual aqui no Rio. Já li e ouvi que muitos são contra, pois escola é lugar de aprender e não para uma violência visual. Pois bem, que a escola é lugar de aprender e coisa e tal, eu sei. Quem não sabe são os alunos bandidos e vândalos que vão também para ela. Eu não sou a favor totalmente desta postura, mas que esta postura ao meu ver é o exemplo de que o Estado está perdendo suas forças para a violência, isso é claro.
Por mim, o policial pode está e pode revistar o aluno sim, pois já que não existe bandido, não uma imagem definida, ele pode ser um aluno. E muitas vezes são se utilizando de sua “invulnerabilidade” graças a sua idade. Quantos já não puderam ver um grupo de jovens dentro de um ônibus falando e fazendo barbaridades com a roupa de escola? Um grupo voltando pela rua e quebrando, xingando e destruindo patrimônio público? Agora eles não podem ser revistados? Acorda Brasil. O problema não é o policial dentro da escola. O problema é ter de colocar ele lá porque a educação não entrar para as famílias. Escola não é salvadora. Gilberto Freire não vivia no hoje. Esqueça-o! Engula seus discursos utópicos pedagogos sem noções! A realidade é outra e devemos sim, nos modificar para passar por ela.
A escola não pode ser vista como vulnerável. Pois eu, como professor, dou aula em colégio que é invadido nos fins de semana para serem motéis, zona, e ainda tomarem banho na caixa de água e fazerem churrasco. Tudo isso é feito pela pobre comunidade que a cerca. A escola tem que deixar de ser vista como inofensiva, mas como algo a temer. Não o medo da repressão, mas o medo de que se a pessoa a destrói, será destruído o futuro de seus filhos e ainda será punida pela lei. Infelizmente, o povo só temo aquilo que pesa no bolso. Então vamos falar esta língua.