Compartilhe e Siga-nos!

sábado, 24 de setembro de 2011

O ESTRANHO

PLANETA DOS MACACOS - ORIGEM

Não é somente crítica que exponho aqui. E por esta razão tenho de compartilhar minha felicidade em assistir o filme Planeta dos Macacos – Origem.





O enredo praticamente se passa no mesmo tempo que no filme anterior é lançado o astronauta para o espaço e se perde caindo numa terra com macacos no poder. Mas os efeitos os animais, a história, os motivos que levam o pobre primata a se questionar é tudo de bom. O melhor momento é quando ele, o chimpanzé Cesar, se revolta. Aquilo foi tudo! Muito bom e recomendo mesmo para quem não é fã dos filmes originais da décadas de 70!

Claro, existe falhas, e uma certa crueldade exagerada nos humanos, o que justiçaria a revolta. Mas mesmo assim é muito bom! Tinha um bom tempo que não via um filme tão bom.

Se fosse crítico esta seria minha nota.



Minha nota: 8.5


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CHOCOLATE DO DEMO!

Eu não pude deixar de escrever sobre este comercial de chocolate. É da Lacta. Pois bem, o que ocorre nele:
A mulher está numa biblioteca, pelo menos parece ser. Ela pega uma barra da Lacta, arranca um mísero pedaço e come a metade do infeliz. Bixo, ela senti uma sensação do capiroto! As coisas começam a esvoaçar, aquilo é pior que um bolinho espacial, ou qualquer mistura de maconha. De repente, ela ver que está montada num cavalo branco com asas, cara! É um pégasus! Melhor que o urubu que aparece no filme Fúria de Titãs, mas pelo amor do sagrado, aquilo é um animal mítico! Véio, ela sai no maior controle do animal, transpassa a janela da biblioteca, (pelo menos parece ser uma) sai voando pelos céus!
Putz, nem o Harry Potter com o bicuço foi tão drogado quanto este comercial! Aí, no final uma voz fala para entregar-se! Meu irmão, aquilo é droga pura! Se uma metade de pedaço faz aquele estrago todo, a Luciana Gimenez deve comer uma barra por dia para achar que é apresentadora! O que estão fazendo com nossas crianças assistindo aquilo? Nem num nirvana eu viria aquilo tudo. Poxa, nem com santo daime eu veria tal aberração.
Sinistro!!!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

CERTA VEZ SEM ÓCULOS...


Para as pessoas que usam óculos, por algum problema como miopia, astigmatismo ou outros tipos de doenças, sabem o quanto é importante não retirar estas lentes artificiais. Pois bem. Estas mesmas pessoas sofrem quando tem que praticar algum esporte, atividade que necessitam retirar os óculos. Eu, como uma destas pessoas sei muito bem os problemas que isso pode trazer.
Lá vai então o relato verídico:
Certa vez, fui com uns colegas de trabalho para o SESC de Madureira para um churrasco. Meninos e meninas, bom, jogamos bola, vôlei, e até ping-pong. Foi muito dez, mas como um cara de óculos iria fazer todas estas atividades com os óculos? Claro que em um determinado momento tive de tirá-los. As coisas estavam indo bem, até que precisava tomar banho para se trocar. Fui eu para o vestiário masculino. Era um dia de domingo, então havia muitas outras pessoas lá. Tudo bem, entrei, tirei a roupa, vi onde colocá-las, peguei a toalha já como vim ao mundo, e comecei o banho. De repente, entra uma coroa desavisada me dar uma olhada e sai pedindo desculpas. Putz! Pensei: “coitada, é velha, não soube ler”. Em poucos minutos entra uma outra e faz a mesma coisa. Menos de cinco minutos entra mais duas ao mesmo tempo enquanto eu estava de costas, nu! E quando fui reparar já tinham umas cinco coroas, três moças e uma criança me olhando.
A princípio pensei que a coroa havia se enganado, mas família toda não! Eu avisei que era um vestiário masculino, e o feminino era do outro lado. Uma das moças, com um sorriso meio saliente se aproximou e disse que não, eu estava no errado. Olha, eu tinha tanta certeza do erro delas que peguei uma toalha, me enrolei e fui do lado de fora conferir. Putz! Estava no errado, como estava sem óculos, entrei no feminino! Cara, pedi tantas desculpas, fiquei tão vermelho que uma delas disse que eu poderia terminar o banho lá mesmo! Elas aguardariam sem olhar! Eu saí na mesma hora para o outro vestiário e fiquei sem graça pacas!
Estas são só um exemplo do que nós, pessoas de óculos podemos ou passamos pelo menos uma vez na vida.


sábado, 10 de setembro de 2011

MEU NOME É LUCAS PARTE IV FINAL

Passado alguns minutos, o sol ficara ainda mais forte, e o movimento havia diminuído. Ele se levantou e deixou a comida de lado. Era o sinal. O bar que tinha um banheiro quase que do lado de fora foi seu objetivo. Ele entrou as pressas. Eu saí do carro. Caminhei devagar, mas excitado. Olhei para os lados, ninguém no balcão. A máquina de música agora estava tocando algo estrondoso com muitos palavrões e pornografias, bem natural ao lugar. Eu fui até a porta e certifiquei-me de que não tinha ninguém me vendo. Com a minha pequena peça de madeira na mão arrombei a porta velha e fraca e o acertei. Ele se moveu bastante, eu tinha de ter cuidado com as armas e a granada. Mas consegui ser prudente. Com mais de quatro porradas fortes na têmpora ele ficou zonzo. Tirei suas granadas, armas e o arrastei para o meu carro. O sol estava me ajudando, afastando qualquer pessoa próxima. Abri o porta-malas e o lancei.
Ele ainda bateu do lado de dentro quando estava saindo de lá. Apenas mais marcas de quem anda nele. Assim eu me lembraria do nosso encontro. Fomos para uma outra parte da favela, onde não tinha casas e nem outras pessoas. Um campo aberto, próximo a um valão. Não sei como ainda não começaram a construir casas aqui. Abri o porta-malas. Ele saiu caindo no chão fofo e quente. Nestas horas, eles são todos iguais. Palavrões, ameaças, uma coragem cega, porque eles não sabem o que lhe vão acontecer. Eu tenho certeza que se soubessem que fossem morrer, me pediriam misericórdia, não que isso fosse adiantar algo, eu não sou Deus.
— Que porra é essa? Caralho, cara, você ta fudido!
Coitado, não tem idéia dos próximos minutos.
— Eu? Você não é o “Corrente”? O valentão que rouba e bate nas pessoas? Que vende drogas, que mata, adora “novinhas”? Acabou pra você!
Andei até ele e o acertei no rosto. Depois o chutei entre as pernas. Não podia ficar de pé. Por um segundo ele viu seu futuro, e seu olhar para mim foi de súplica. Até um “por favor”, eu ouvi. É lindo quando uma pessoa tem a capacidade de adoçar até mesmo o demônio. Era tarde demais. Com mais uns chutes, peguei uma de suas granadas que havia trago e prendi em seu pescoço, como um belo cordão, igual aos que tinha, e estiquei a linha comigo até entrar no carro. Entrei. Girei a chave. Acelerei. Olhei pelo retrovisor ele tentando sentar. Quando a linha chegou no seu limite, vi apenas seus pedaços por todo o campo. Eu tinha que sair do local. Um a menos. Eu tinha que ir para o serviço. Um lugar do qual ninguém imagina ou desconfia deste meu hobby, minha vida. Espero que não tenha sujado o carro, pensei.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

MEU NOME É LUCAS PARTE III



O levei para a parte de trás do inferninho. A parte onde ninguém utiliza, somente as prostitutas para saírem sem que as vejam, ou chegarem. Estava vazio, ninguém mais chegaria para trabalhar ou iria embora. O meu carro estava bem estacionado próximo ao muro de uma empresa deserta. Não tinha câmeras nos portões, isso já havia checado. Estava com o caminho livre para mim e o meu mais breve amigo. O carreguei como quem carrega um amigo muito bêbado até o meu carro. Algumas pessoas passavam ao longe, mas nada que me impedisse. Abri o porta-malas com uma das mãos e o empurrei para dentro. Ele ainda tentou algum movimento, mas logo ficou parado. Era assim que eu o queria naquele momento. Após bater o porta-malas voltei para a entrada secreta e desci a escada por onde havia subido acompanhado. Precisavam me ver. Avisei que não poderia demorar, bati boca com o cafetão pelo dinheiro, já que a garota dele não se recuperaria tão rápido, mas como previsível, ele não devolveu. Sai demonstrando está insatisfeito e fui embora. Caminhei um pouco para dar a volta, e depois andei mais rápido que o normal. Não poderia deixar o Cabeça me esperando. Puxei a chave do carro já próximo a porta, passei um ultimo olhar sobre o porta-malas e entrei. Liguei o carro e sai daquele lugar nojento.
A noite no Rio de janeiro por incrível que pareça em alguns lugares é mais tranqüilo que de dia, mas para mim não. O que deixa as noites calmas são as inúmeras blitz pela cidade. Nem todas são oficiais, muitas delas são policiais tirando seu ganha pão à mais. Estas são fáceis, mas com um corpo vivo no porta-malas não poderia arriscar, então já procurava saber onde estariam. O percurso era sempre mais longo, o que me irritava, não talvez quem estivesse lá atrás. Depois de alguns minutos andando pela cidade fui para uma das favelas mais desertas que conheço. Entrei, e fui para onde não tinha casa. Era o lugar. Eu não tenho um quarto preparado, nem ferramentas específicas para este tipo de coisa, apenas meu carro branco, e a mim. Isso nunca havia sido problema, pois o que mais tem no Rio, são mortes. E muitas delas nem passam pelos dados oficiais. Mais uma coisa que me ajuda também. Mas o Cabeça não iria morrer assim, tão comum. Ele faria uma passagem diferente.
Quando sai do carro, não demorei para abrir o porta-malas. Ele poderia ser claustrofóbico. Não foi para minha surpresa, mas quando a porta se abriu, ele estava já acordado, mas ainda sem força para tentar fugir.
— Mas que porra é essa? — Perguntou com uma mão na cabeça e os olhos se fechando pela luz fraca do poste que oscilava.
— Sai do carro! — Eu mandei.
Ele não conseguiu, mas o ajudei. Ele tentou ficar de pé, mas logo caiu de joelhos. O grande Cabeça, assim de joelhos, como queria ver isso. Ele só xingava, resmungava, mas parecia que a própria voz o irritava, porque falava como se sentisse dor ao ouvi-la.
— Quem é você, o filho da puta?
Ele xingou mais uma vez. Eu apenas fiquei encarando, uns breves segundos que deveria saborear. Aí então andei até ele. Ele tentou sair da minha frente, mas estava muito tonto para isso. Peguei um colete que estava no chão, perto de um monte de lixo e o vesti. Ele apenas perguntava e xingava, estava me deixando chateado. Ele não tinha para onde ir, atrás dele tinha a Baía de Guanabara toda. Não iria arriscar vir na minha frente, não daquele estado. Aceitou na boa o colete sem ao menos perceber que estava preso a um cabo de aço que vinha direto de uma ponte e descia dela para a água poluída e escura.
— Quem é você? Acha que vai fazer o que?
Eu não achava. Iria fazer.
— Você matou gente demais. Muitas pessoas morreram por sua causa. — eu disse. — Mas agora, cadê o seu poder? Respeito? Cadê os seus súditos?
— Vacilão, você acha que vai me ferrar? — sua ultima pergunta — Se fizer alguma coisa comigo, eu te acho!
— Você por acaso tem mergulhadores?
Cortei a corda ao lado que ele não havia reparado. Do alto da ponte, um grande emaranhado de ferro pesado caiu na água. Antes que pudesse se virar para ver o que era ele foi puxado para a água. Não conseguiu gritar, talvez pelo susto, ou medo mesmo, mas ele sumiu antes que eu pudesse dar um passo a frente para vê-lo. Quem iria imaginar, o Cabeça no fundo da Bahia de Guanabara? Eu iria. Estava feito. Naquela noite eu poderia descansar. E o fiz, até pegar o carro e voltar para meu apartamento. No caminho, vi um grande congestionamento, e um bando de homens armados parando uma das principais vias da cidade para fazer um arrastão. Foi aí que conheci o mais novo predador. Na frente, com granadas na cintura, pistolas no cinto e um fuzil na mão. Meus olhos ficaram somente nele. Passou por mim e não fez nada, esta é a vantagem de se ter um Logus 96. Mas a forma como agredia as outras pessoas e como jogou uma mulher para fora do carro a socos e chutes o deixaram com um ar mais interessante. Logo foram embora levando alguns carros e pertences. Eu fui para o meu apartamento, mas não iria descansar. Teria de pensar em como encontrar aquele animal. Sabia de qual favela, pois pude ver onde seu bando entrou, só teria de entrar lá para buscá-lo.
E aqui estou. De frente com ele, em seu território. Paulo Henrique da Silva Corrêa. Vulgarmente conhecido como Corrente. Vinte e cinco anos, gerente da boca de fumo há dois, chefe de bonde há um ano. Ele adora garotas novas, fumar maconha e esbanjar confiança. Não é tão amado quanto o Cabeça, mas isto não será um problema. Terei de ser breve, ele não sai muito daqui. O garoto magricelo que havia pego o dinheiro volta com uma quentinha. Ele pega e ainda molhado com a mangueira no seu colo abre faminto e dar a primeira garfada. A cerveja estava já ao seu lado. O sol lhe iluminando, e suas armas a mostra. Quem ousaria qualquer coisa? Eu só tinha de esperar um pouco. Hoje ficaria só, aqui não tem muitos riscos de invasão ou da polícia, e quando se ausentasse, que não demoraria muito, eu agiria.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Compartilhe nas Redes Sociais