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segunda-feira, 2 de agosto de 2010

CERTA VEZ...


Quem nunca cometeu alguma ação insana?
Quem nunca fez uma grande merda quando adolescente?
Quebrou algo caro! Foi para um lugar que não devia! Ou falado demais?

Bom, a história que vou contar é verídica e sim, estive nela como a maioria das vezes.
Estava eu com mais uns três amigos conversando na calçada de onde moro. Sim, sobre vídeo games, revistas e filmes! Tinha 17 anos, eu era apenas uma “criança”!
Neste tempo não tinha “caveirão” (blindados da polícia). Tínhamos o famoso camburão!
Resumindo a história. O camburão vendo quatro jovens na calçada nos parou.
Fomos revistados. Nada encontrado é claro! Apenas espinhas nos rostos e hormônios para dar e vender! Quando os simpáticos policiais (Simpáticos na ironia, ta?) Acabaram de revistar e entraram no “camburão”. Um de nós soltou a infeliz piada!
“Deve ser confortável aí dentro”! Gente, o carro já tinha andado uns dois metros, ele parou com uma freada. Voltou e saíram dele dois policiais já perguntando:

— Quem falou isso?

Todas as mãos, exceto do infeliz, do demônio que falou estava direcionado para ele.
Simpaticamente o policial disse:

— Confortável? Entra no carro e “vamo” ver o que acha!

Senhores, o animal que falou teve de entrar e passear com os caras simpáticos pacas no camburão da polícia por horas! Quando o carro virou a esquina a gente não conseguiu segurar! Rimos até não poder mais, claro, depois ligamos para a família do troglodita e avisamos. Ele foi encontrado caminhando descalço uns quilômetros de lá!
Ele não sofreu nada, apenas o susto e aprender a não falar quando se deve calar-se!

SOU MAIS QUE UM


Eu já sorri.
Já chorei.
Já fingi dor.
Já enganei.
Fiz promessas em devaneios.
Fiz devaneios com as palavras.
Já sorri sem graça.
Já perdi a calma.

Já troquei as palavras.
Já roubei as palavras.
Já enjoei.
Já encantei.
Já fiquei sem graça em meio a nada.
Já nada em meio fiquei.

Troquei de roupa com ajuda.
Fiz de uma calça bermuda.
Fiz de limpo coisa suja.
Fiz de mim, mil pessoas.

Tudo foi por opção.
Até mesmo as minhas lágrimas.
Meu sorriso vem do coração.
Sou apenas um em milhão.
Para tudo isso, devo um lugar.
Para todos que já fui e serei.
Eu sou de pobre a rei.
De Deus a um fraco.
Sou nada e tudo.
Sou assim graças ao teatro.
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