Seus olhos
verdes me encaravam de forma estranha. Era um olhar não de súplica por comida,
por água, por carinho. Era um olhar bem diferente.
O som que
saía de sua boca também não era o mesmo. “O que queria Katarina”. Tão meiga,
carinhosa, tão próxima como nunca fica comigo.
O tempo
passou e seu jeito continuou. Desconfiei, pois algo era novo. Seu olhar, seu
jeito, o som de sua boca. Pensei, pensei mais um pouco.
Preparei sua
cama, com tecido e algo mais. Em poucos minutos foi explicado aquele olhar. Um
novo som, mais agudo que o de antes surgiu.
E lá estavam
os três motivos. O primeiro, magro e branquinho, os outros dois mais cinza como
a mão. Katarina havia dado à luz a três lindos gatinhos.
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