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domingo, 27 de novembro de 2011

AI SE EU TE PEGO - MICHEL TELÓ

Assim como vários grupos musicais, Michel Teló está fazendo seu momento com a música "Ai se eu te pego". E como toda modinha, está em tudo quanto é lugar e com certeza estará em especiais de fim de ano e se tivermos o azar, nos filmes musicais como os de Xuxa, Angélica ou Didi também. (Creio que não). Mas uma coisa me deixou grilado. Não tenho nada contra a música. Pelo menos chega a ser música. Mas o que me deixou grilado mesmo é ver a música, que certamente tem conotação sexual, sendo dançada e coreografa por crianças no programa do SBT já no segundo domingo consecutivo.

Será que não há um pensamento sobre isso? Será que sou maldoso demais em entender que uma criança dançando, fazendo gestos de um ato sexual é muito ruim? Meninos, meninas, e a dançinha do "ai se eu te pego". O índice de mães adolescentes ainda alta não nos leva a pensar um pouco? Não é como numa favela que ha os funks obscenos e os pais acham divertido ver os filhos cantarem e dançarem, mas é uma emissora de TV! Posso passar por um canal destes com meu filho sem querer!

Isso apenas acentua o fato de que no domingo, a droga mais pesada que se tem é a TV!



SEGUE A LETRA EDUCATIVA:

Ai, Se Eu Te Pego Michel Teló

Nossa, nossa Assim você me mataAi, se eu te pego,Ai, ai, se eu te pego
Delícia, delícia Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai, se eu te pego
Sábado na balada A galera começou a dançarE passou a menina mais lindaTomei coragem e comecei a falar
Nossa, nossa Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai se eu te pego
Delícia, delicia Assim você me mataAi, se eu te pegoAi, ai, se eu te pego



sábado, 26 de novembro de 2011

NÃO SENTIR NADA










... o relógio cravou as 23:31 e o que pude perceber naquele momento era o quanto eu era insignificante. Não pelas roupas que usava, afinal, não estavam tão longe da ultima estação. E não era a minha aparência, estava até mesmo de barba feita, mas algo que nunca poderia perceber em toda a minha existência. Uma falta tão cruel e simplória que até mesmo uma criança poderia tê-la notado. Mas não eu. O cara de uns vinte e poucos, de mente aberta para coisas que me interessasse e totalmente ditador para o que não me agradava. Um cara com idéias, planos, mas seriam apenas planos particulares sem o efeito da realização. O cara que fazia rir, que dava força, que sabia conquistar. Eu não era nada. Eu achava que era a sombra de um alguém que nunca existiu. Saudades, paixão, emoções que sempre acreditei viver. Nada, pois nada faz parte de nada. E quando olhei para o relógio atrás dela, com seus cabelos lisos artificialmente que sempre amei por entre os meus dedos. A cor chamativa, foi quase um relance de uma fração de segundos para perceber que ainda eram 23:31 e eu tinha descoberto que não tinha como sentir nada. Nem por ela, nem por mais ninguém. Eu havia descoberto, mesmo frente a tudo que sempre quis, que não era capaz. Eu não tinha coração...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

OCUPAÇÃO DA USP



Alguns alunos da USP, ocuparam a reitoria no dia 2 de novembro e foram retirados no dia 8 de novembro.
Como começou: na verdade o estopim foi a apreensão pela PM de três estudantes que portavam maconha no campus (normal). Daí tudo virou a baderna total. Dentre as reivindicações deles, querem revogar o convênio que faz a PM e USP, e a retirada de processos administrativos e criminais a alunos e funcionários.
Pois bem, eles dizem que a USP, a grande opressora está fazendo isso de maneira ditatorial. Os carinhas são pegos com maconha, ou fazendo outras merdas e eles acham uma perseguição? É muita falta do que fazer destes burguesinhos! Querem fumar maconha e não podem, é o que mais fazem mesmo. Cheguei a ver um vídeo com um deles jogando a fumaça do cigarro no rosto de um PM.




Estes são os detentores do futuro da pátria? Um juiz viciadinho de merda que defende isso abertamente que na hora de julgar um assassinato de uma pessoa por um usuário vai alegar o que? Precisava suprir o vício? Quantas coisas precisando de atenção no país e estes alunos vão movimentar as mídias para isso? Bando de jovens barbudos que se dizem socialistas, mas vivem do dinheiro do pai ou da mãe! Sabem usar bordões do tempo da ditadura! Eles acham que o período da ditadura era tudo romântico com dizem as músicas, os livros e seriados. Um bando de anarquistas que sequer sabem o significado disso. Depredaram o local e ainda não gostaram da ação da PM. Ninguém saiu com mais do que provocou nesta operação!
Querem lutar por algo, se formem, tome o poder e ganhe a banca. Dizer que a polícia chegou com violência, putz! Os caras com coquetel molotov querem o que? Fazer churrasco? Por isso que deixou minha opinião sobre o assunto: bando de viciadinhos de merda, e quando não são, são uns imbecis com ideologias tão fúteis e utópicas que perdem completamente o sentido. Mesmo eu não gostando de ideologia alguma.


domingo, 6 de novembro de 2011

JORNAL HOJE 31.10.11

Muitos chegaram a ver ao vivo a invasão no Jornal Hoje do dia 31.10.2011. Me pegou de surpresa a cena que foi assustadora, podendo ser um ato com intenção de machucar a reporter, como também inesperado e cômico. Pois bem, este comentário peguei do Yahoo, onde muito certo o sociólogo e jornalista (não sou fã de sociólogos) Lalo Leal Filho diz:

"Falta de alternativaPara o sociólogo e jornalista Lalo Leal Filho, essas manifestações são uma atitude desesperada diante da falta de alternativas. “É a consequência da arrogância e da insensibilidade daqueles que controlam alguns dos grandes veículos de comunicação. Se todos os canais de diálogo democrático estão fechados, acaba só restando a ação direta. Tudo isso é um sintoma da insatisfação da sociedade com a situação atual”, diz Lalo Filho.

“O Brasil necessita, com urgência, de uma lei para o setor que garanta o direito de resposta, acabe com a concentração dos meios, amplie a participação da sociedade na produção e difusão de ideias e informações, regule a publicidade voltada para crianças e adolescentes, entre outras medidas. A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi feliz ao dizer que em seu país a Lei de Meios de Comunicação não foi criada ‘para controlar ninguém, mas para impedir que o povo seja controlado’. É disso que precisamos”, avalia Lalo Filho, que também é fundador da ONG Tver, voltada para o acompanhamento da qualidade da televisão brasileira."

Realmente temos muito o que pensar. Já que eu, particularmente não acredito em democracia. Nem na teoria ou na prática. Pois ha uma ilusão da mesma. O que temos hoje é o controle inteligente. Antes eu poderia citar nomes de "vilões", ditadores, mas eles estão sendo extintos e estão ficando os lobos em pele de cordeiro. Quem vai acusar os presidentes de grandes nações? Nunca vi, somente li e foi na Segunda Grande Guerra!

sábado, 5 de novembro de 2011

PESCANDO RÃ

Finalmente o mês de outubro acabou! Ótimo, e agora o novembro, mês de tantos aniversariantes. Segundo uma frase na internet, o mês de novembro têm muitos nascimentos devido a seguinte conta: Fevereiro mês 2, nove meses depois Novembro, 11. Sacaram 2 + 9 = 11. Carnaval, micaretas, estas coisas.
Pois bem, depois deste comentário, vou direto a história que vou contar.
Quando adolescente, ou sei lá, criança, os meninos daqui da rua tinham a mania estranha de caçar rãs numa vala grande que chamávamos de “valão”. Criativo, né?
Bom, era simples a forma de pesca. Amarrava uma linha forte num pedaço de madeira, e na outra ponta um pedaço de sebo ou carne. E era só lançar por cima da água suja e ficar balançando por entre os matos. Quando a criatura abocanhava, era só puxar e capturar o ser. Eu nunca havia feito isso, e na primeira vez que peguei uma, fui subindo bem devagar, maravilhado com o feito, e o animal, para a sorte dele, simplesmente largou a isca e se foi. Me disseram que deveria puxar com força, para ela cair na rua e eu assim pegar.
Tudo bem. Em poucos minutos peguei uma outra. No primeiro sinal dei um puxão... A rã voou por cima de mim e quase atravessou a rua. O detalhe era que eu estava sentado de costas para uma avenida, e na hora que o bicho fez o vôo, passava um ônibus. Eu só sei que ela passou pela janela, e ônibus depois de uns metros e muita gritaria parou com as mulheres saindo aos berros.
Gente, fiquei tão gelado com a cena que levantei, joguei o pedaço de pau longe e corri para casa. Depois fiquei sabendo que a rã havia caído no rosto de uma senhora que jogou na outra e a histeria começou!
Eu nunca mais esqueci disso!  

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