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segunda-feira, 23 de junho de 2014

ELE ESTÁ SEMPRE AQUI

ELE ESTÁ SEMPRE AQUI

 Tema 1 (Descreva sobre você na terceira pessoa)


Ele é uma figura que sempre está aqui. Eu não sei datar de fato desde quando o conheço, mas sei que ele é uma das primeiras visões que eu tive nesta terra. Branco igual a mim. Cabelos mais escuros e olhos castanhos. Diferente também dos meus, que são claros. Ele rir o tempo todo, já me perguntei sobre sua saúde mental, mas percebi com o tempo que é normal. Sua voz é grossa, ainda mais pela manhã! Mas tem hora que ele imita a minha, e fica fina. Nossa, vejo o quanto minha voz é fina. Mas vamos voltar a esta figura?

Ele, como disse, está sempre aqui! Não tem um dia que não o vejo. Alto, meio desatento, eu sou a prova disso. Mas no fim, muito empenhado. Eu sou mais branco que ele, e também bem menor. Ele é forte, pelo menos para mim e vive fazendo coisas das quais não entendo. Vez ou outra, eu fico o vendo distante, mas aí, quando menos espero, ele vem até a mim. Eu adoro. O sorriso dele quando tento dizer algo é muito bom. Sincero. Ele é tão quentinho. Ele diz coisas legais sobre mim, até quando estou irritado e isso é o que mais me deixado espantado. O simples fato de jogar algo no chão é graça para ele. Estranho.


Mas a figura como já disse, está sempre aqui! E neste exato momento, eu estou aqui, sentadinho ao lado dele, vendo os dedos e olhos mexendo, sentindo o seu calor, ouvindo uns batidos rápidos, que para mim não tem sentido, mas deva ter para ele, pois ele me olhar, e sorrir. É, ele me parece que estará sempre aqui. E sabe de uma coisa? Eu desejo isso. Desejo que ele esteja sempre aqui. Mesmo com aquela cara boba que fica repetindo as palavras para eu dizer. Tá bom, eu já entendi, “Papai”. Vou dizer em breve. 

sexta-feira, 18 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Dagoberto


Você já ouviu falar em goblins? São pequenos, geralmente pacíficos. Mas não invadam seu território, pois se transformam em seres muito agressivos e explosivos. O problema é que seu território pode ser um buraco no pé de uma árvore, no chão do seu quintal ou em parques e rochas de praças.

domingo, 6 de abril de 2014

O Livro chegando...



Depois de um bom tempo ocupado, eis que estou de volta mais uma vez! E não só.
Lavínia está chegando. E com ela vem Lorivaldo! Em maio...


domingo, 29 de setembro de 2013

PRIMEIRO FILHO

            O primeiro filho.

É impressionante como a entrada de uma vida em nossas vidas pode mudar muitas coisas. Sempre ouvi dizer que com o nascimento de um filho, nossa cabeça muda, prioridades, razão, sentimento. Com um filhote nascido há um mês, pode perceber algumas mudanças sim, porém, não como as que me falaram.

O menino passar uma olhada em mim logo ao sair, confesso que foi demais! Mas confesso também que nos primeiros três segundos, eu o achei feio! Passou.

Com a primeira fralda trocada, certamente esta me mudou, pois nunca olharei para uma sopa de ervilha com os mesmos olhos.

Fora que ele ás vezes tem um olhar de Luan Santana, meio “pra onde está encarando” coisas normais de bebês.

Não saio mais à noite. Na boa, em pensar que posso sair, ficar cansado e querer dormir e o pimpolho não vai dormir. Isso já me cansa.

E por enquanto, por último, passei a dar valou ao sono. Pois o guri não dorme.


Estas foram as mudanças por ora que obtive. Impressionante como realmente tudo mudo em nós.

De Katarina

Seus olhos verdes me encaravam de forma estranha. Era um olhar não de súplica por comida, por água, por carinho. Era um olhar bem diferente.


O som que saía de sua boca também não era o mesmo. “O que queria Katarina”. Tão meiga, carinhosa, tão próxima como nunca fica comigo.


O tempo passou e seu jeito continuou. Desconfiei, pois algo era novo. Seu olhar, seu jeito, o som de sua boca. Pensei, pensei mais um pouco.


Preparei sua cama, com tecido e algo mais. Em poucos minutos foi explicado aquele olhar. Um novo som, mais agudo que o de antes surgiu.




E lá estavam os três motivos. O primeiro, magro e branquinho, os outros dois mais cinza como a mão. Katarina havia dado à luz a três lindos gatinhos.



sexta-feira, 26 de julho de 2013

Para a Nossa Alegria - Mangá!

Meio atrasado, eu sei. Mas não pude resistir. O dublador Elcio Sodre, um excelente dublador, ter feito esta montagem para seus fãs!







DO QUE TEM MEDO?

Eu tenho 29 anos de idade, e uma coisa que aprendi nestes 29 anos, foi reconhecer o medo. Eu tenho medo. Tem pessoas próximas a mim que diz que faço loucuras, decisões de uma pessoa sem medo, mas não. Eu tenho medo, sim!

Segundo o que já li uma vez, “o perigo é real, mas o medo é uma escolha”, percebi que é uma frase meio verdadeira. Eu tenho medo e nem

Sempre foi uma escolha. Tem pessoas que tem medo de insetos, altura, escuro, fogo, água. Medos comuns aparentemente. Mas eu não. Tenho medo de coisas que geralmente ninguém deve ter. Vamos lá. Tenho pavor de grilo. Sim, eu não suporto. Estes dias, limpando as telhas da minha casa, me deparei com um no momento em que suspendi uma telha. Bom, era eu ou ele. Ficou ele, pois saltei da escada e quase me arrebentei.

Outra coisa que sempre tive medo foi de peixe. Sim, parece estranho, mas tentem seguir a minha lógica! Quando criança reparava que sempre o via morto. Com olhos abertos, e sempre soltando escama quando era tocado. Isso já era estranho, mas o pior ocorreu mesmo quando vi, pela primeira vez, um vivo dentro do aquário. Eu olhei bem, e cheguei perto. Tive a terrível impressão que ele falava algo comigo, mas só mexendo os lábios! Pronto, nasceu o meu pavor de peixe.



Sei que todos têm seus medos, vida, futuro, controle. Mas tirando estes males comuns, qual é o seu medo? 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Dia do Escritor!

Dia 25 de Julho.


                Não sabia, e na verdade, como o facebook tem a incrível mania de divulgar coisas fúteis, não levei muito a sério. Pois bem, hoje é o dia do escritor. O que seria o escritor sem o leitor? Nada. O que seria o escritor, sem a criatividade? Nada. O que seria o escritor, sem a escrita? Nada. Acho que hoje é o dia do reconhecimento do escritor para com todos estes itens! Um dia, serei escritor também! Parabéns!

O OBSERVADOR

                Sabe aquela sensação de que alguém está nos seguindo? Eu a sinto com freqüência nos últimos dias. Sim, e muito. Era fazendo coisas simples, como ir a padaria, mercado, a escola. Mas agora, até dentro de casa.
                É terrível. Acho que estou ficando louco, pois não bastasse a sensação, eu tive a confirmação. Sim. Dizem que é como ganhar da própria sombra, mas eu ganhei. Imaginei que fosse alguém de brincadeira, nos primeiros dias, mas depois passei a pensar em seqüestro, ladrão, qualquer coisa de uma cidade violenta. Então, tentando sustar o meu observador, eu me escondi, perto de casa. Entrei num beco entre dois prédios e aguardei. Nada, não vinha nada atrás de mim. Entrei para o meu apartamento, meio frustrado, confesso. Fui a cozinha, bebi um copo de água, olhei pela fresta da janela e estava vazio.


                O grande susto veio de onde menos esperava. Pensei ter ouvido algo na sala, mas deveria ser a TV ligada, nada demais. Fui ao banheiro, escovar os dentes, já era tarde, e enquanto estava olhando para a pia tive aquela sensação novamente. Virei para trás. Nada, que susto. Voltei para frente do espelho e pude perceber algo lá. Sim, estava me olhando, vivo, penetrante. Um olhar do qual eu nem sabia como era, ou lembrava! Olhos firmes e fortes me encaravam. Eram os meus olhos, mas não os controlava. Quando pensei em piscar, eles sumiram. Eu me perseguia... Nunca entendi aquilo, mas naquela noite tive a certeza de que era eu mesmo, o observador. Até hoje me procuro, mas nunca mais pude ver aqueles olhos! Nem mesmo nos espelhos.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A Valquíria

Os homens de hoje não sabem o significado de muitas coisas. Honra, liberdade, dignidade. Com o passar dos anos eu pude ver todas estas características desaparecerem como a água que seca do chão arenoso. Os séculos repetitivos e pedantes não os fizeram lembrar dos valores, da única coisa que os diferenciam dos animais. Não, eles foram se perdendo e com isso, deixando cada vez mais vazia a dala de heróis do grande Pai.


Queria poder estar com o Pai de Todos, mas a minha soberba e incrível capacidade não me permitiu. O que os homens não sabem hoje em dia, é que, quando eles são mortos em momentos de bravura, uma criatura linda, maravilhosa, montada em seu cavalo alado vem lhe levar para a sala do Pai de Todos. E esta busca vem se tornado cada vez mais infeliz para elas, as Valquírias. Homens morrem de maneira vergonhosa, sentados na frente de suas máquinas populares, covardemente assaltados, torturados, e sem chance de se mostrarem dignos desta honra. Vahalla está ficando vazia, e muito me entristece.
Eu posso dizer que vi uma Valquíria. Nenhum outro homem vivo pode afirmar o mesmo, mas eu posso. Em um campo de batalha, lutando contra as raposas, a família rival a minha numa terra tão distante. Estava prestes a cravar o líder deles, o Olhos Vermelhos. O mesmo havia tirado a vida da minha filha, minha esposa e de meu pai, mas naquele momento, tudo isso seria vingado. A grande força que tinha, foi a minha maior fraqueza. As Valquírias estavam sobrevoando o campo de batalha, sem que nossos olhos humanos pudessem vê-las, e quando me arquei para ferir com uma lança o meu inimigo, fiz uma coisa que jamais deveria. Eu a acertei. Seu corpo surgiu na minha frente com a lança atravessada em sua barriga. A ponta já havia matado o Olhos Vermelhos, e a ela estava ferindo. A Valquíria que havia me escolhido, caso perecesse naquele lugar, e quando o homem é escolhido por uma Valquíria, somente ela pode lhe dar o descanso eterno deste mundo. Eu a feri, e por ser imortal, não iria morrer, mas deveria se recuperar. O meu maior castigo, minha punição quanto a isso foi ter de ficar nesta terra. Não morrer, até que ela, fosse recuperada. E isso, para o tempo dos imortais não é pouco, e para nós, homens, é quase uma eternidade.

Hoje, estou aqui, vivendo há mais de quarenta séculos, esperando pela sua recuperação e bondade, para que me leve no lombo de seu cavalo alado. Minha força, minha ira, minha vingança, minha maldição.

 

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