Meio atrasado, eu sei. Mas não pude resistir. O dublador Elcio Sodre, um excelente dublador, ter feito esta montagem para seus fãs!
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sexta-feira, 26 de julho de 2013
DO QUE TEM MEDO?
Eu tenho 29 anos de
idade, e uma coisa que aprendi nestes 29 anos, foi reconhecer o medo. Eu tenho
medo. Tem pessoas próximas a mim que diz que faço loucuras, decisões de uma
pessoa sem medo, mas não. Eu tenho medo, sim!
Segundo o que já li uma
vez, “o perigo é real, mas o medo é uma escolha”, percebi que é uma frase meio
verdadeira. Eu tenho medo e nem
Sempre foi uma escolha. Tem pessoas que tem medo de insetos, altura, escuro, fogo, água. Medos comuns aparentemente. Mas eu não. Tenho medo de coisas que geralmente ninguém deve ter. Vamos lá. Tenho pavor de grilo. Sim, eu não suporto. Estes dias, limpando as telhas da minha casa, me deparei com um no momento em que suspendi uma telha. Bom, era eu ou ele. Ficou ele, pois saltei da escada e quase me arrebentei.
Outra coisa que sempre
tive medo foi de peixe. Sim, parece estranho, mas tentem seguir a minha lógica!
Quando criança reparava que sempre o via morto. Com olhos abertos, e sempre
soltando escama quando era tocado. Isso já era estranho, mas o pior ocorreu
mesmo quando vi, pela primeira vez, um vivo dentro do aquário. Eu olhei bem, e
cheguei perto. Tive a terrível impressão que ele falava algo comigo, mas só
mexendo os lábios! Pronto, nasceu o meu pavor de peixe.
Sei que todos têm seus
medos, vida, futuro, controle. Mas tirando estes males comuns, qual é o seu
medo?
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Dia do Escritor!
Dia 25 de Julho.
Não
sabia, e na verdade, como o facebook tem a incrível mania de divulgar coisas
fúteis, não levei muito a sério. Pois bem, hoje é o dia do escritor. O que
seria o escritor sem o leitor? Nada. O que seria o escritor, sem a
criatividade? Nada. O que seria o escritor, sem a escrita? Nada. Acho que hoje
é o dia do reconhecimento do escritor para com todos estes itens! Um dia, serei
escritor também! Parabéns!
O OBSERVADOR
Sabe aquela sensação de que alguém está nos seguindo? Eu a
sinto com freqüência nos últimos dias. Sim, e muito. Era fazendo coisas
simples, como ir a padaria, mercado, a escola. Mas agora, até dentro de casa.
É
terrível. Acho que estou ficando louco, pois não bastasse a sensação, eu tive a
confirmação. Sim. Dizem que é como ganhar da própria sombra, mas eu ganhei.
Imaginei que fosse alguém de brincadeira, nos primeiros dias, mas depois passei
a pensar em seqüestro, ladrão, qualquer coisa de uma cidade violenta. Então,
tentando sustar o meu observador, eu me escondi, perto de casa. Entrei num beco
entre dois prédios e aguardei. Nada, não vinha nada atrás de mim. Entrei para o
meu apartamento, meio frustrado, confesso. Fui a cozinha, bebi um copo de água,
olhei pela fresta da janela e estava vazio.
O
grande susto veio de onde menos esperava. Pensei ter ouvido algo na sala, mas
deveria ser a TV ligada, nada demais. Fui ao banheiro, escovar os dentes, já
era tarde, e enquanto estava olhando para a pia tive aquela sensação novamente.
Virei para trás. Nada, que susto. Voltei para frente do espelho e pude perceber
algo lá. Sim, estava me olhando, vivo, penetrante. Um olhar do qual eu nem
sabia como era, ou lembrava! Olhos firmes e fortes me encaravam. Eram os meus
olhos, mas não os controlava. Quando pensei em piscar, eles sumiram. Eu me
perseguia... Nunca entendi aquilo, mas naquela noite tive a certeza de que era
eu mesmo, o observador. Até hoje me procuro, mas nunca mais pude ver aqueles
olhos! Nem mesmo nos espelhos.
quarta-feira, 17 de julho de 2013
A Valquíria
Os homens de hoje não sabem o significado de muitas coisas. Honra, liberdade, dignidade. Com o passar dos anos eu pude ver todas estas características desaparecerem como a água que seca do chão arenoso. Os séculos repetitivos e pedantes não os fizeram lembrar dos valores, da única coisa que os diferenciam dos animais. Não, eles foram se perdendo e com isso, deixando cada vez mais vazia a dala de heróis do grande Pai.
Hoje, estou aqui, vivendo há mais de quarenta séculos, esperando pela sua recuperação e bondade, para que me leve no lombo de seu cavalo alado. Minha força, minha ira, minha vingança, minha maldição.
Queria poder estar com o Pai de Todos, mas a minha soberba e incrível capacidade não me permitiu. O que os homens não sabem hoje em dia, é que, quando eles são mortos em momentos de bravura, uma criatura linda, maravilhosa, montada em seu cavalo alado vem lhe levar para a sala do Pai de Todos. E esta busca vem se tornado cada vez mais infeliz para elas, as Valquírias. Homens morrem de maneira vergonhosa, sentados na frente de suas máquinas populares, covardemente assaltados, torturados, e sem chance de se mostrarem dignos desta honra. Vahalla está ficando vazia, e muito me entristece.
Eu posso dizer que vi uma Valquíria. Nenhum outro homem vivo pode afirmar o mesmo, mas eu posso. Em um campo de batalha, lutando contra as raposas, a família rival a minha numa terra tão distante. Estava prestes a cravar o líder deles, o Olhos Vermelhos. O mesmo havia tirado a vida da minha filha, minha esposa e de meu pai, mas naquele momento, tudo isso seria vingado. A grande força que tinha, foi a minha maior fraqueza. As Valquírias estavam sobrevoando o campo de batalha, sem que nossos olhos humanos pudessem vê-las, e quando me arquei para ferir com uma lança o meu inimigo, fiz uma coisa que jamais deveria. Eu a acertei. Seu corpo surgiu na minha frente com a lança atravessada em sua barriga. A ponta já havia matado o Olhos Vermelhos, e a ela estava ferindo. A Valquíria que havia me escolhido, caso perecesse naquele lugar, e quando o homem é escolhido por uma Valquíria, somente ela pode lhe dar o descanso eterno deste mundo. Eu a feri, e por ser imortal, não iria morrer, mas deveria se recuperar. O meu maior castigo, minha punição quanto a isso foi ter de ficar nesta terra. Não morrer, até que ela, fosse recuperada. E isso, para o tempo dos imortais não é pouco, e para nós, homens, é quase uma eternidade.
Hoje, estou aqui, vivendo há mais de quarenta séculos, esperando pela sua recuperação e bondade, para que me leve no lombo de seu cavalo alado. Minha força, minha ira, minha vingança, minha maldição.
domingo, 7 de julho de 2013
Tudo passa!
Tudo passa.
A vontade, a força, a fome, o ódio, o amor.
Tudo de fato acaba.
O segredo, o desejo, a paixão, a saudade, a falta.
Tudo não basta.
A visão, o paladar, o tato, a pessoa.
A vontade, a força, a fome, o ódio, o amor.
Tudo de fato acaba.
O segredo, o desejo, a paixão, a saudade, a falta.
Tudo não basta.
A visão, o paladar, o tato, a pessoa.
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