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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

COMO UMA BEXIGA

Hoje me bateu aquele vazio. Sabe quando a gente está normal, fazendo nada demais, mas que do nada vem aquele sentimento ruim? Foi assim ás 7 horas da manhã desta quinta-feira. Estava eu resolvendo algumas coisas pelo centro quando me veio este sentimento. É ruim, muito ruim, pois ele as vezes vem com nome e endereço. Não me é estranho senti-lo, pois as vezes sou acometido por ele no decorrer dos anos, mas hoje veio muito forte.
Eu tenho a sensação de que sou como uma bexiga de ar de festas. Posso ser grande, pequeno, mas no fundo, vazio. E foi assim que me senti hoje pela manhã. Uma tristeza daquelas que a gente ver em filmes, quando por exemplo: um Dementador se aproxima de nós. Ou quando o mocinho percebe que perdeu a garota dos seus sonhos. Muito estranho.
Caminhei, pensei, senti falta e continuei caminhando. Nada fazia passar. Cheguei a pegar o ônibus para ir a Duque de Caxias, (uma viagem) e durante toda ela, o vazio me arrebatou. Me deu vontade de não existir, de me esquecer. E foi assim pelo dia... como está sendo. É impressionante como estas coisas nos levam de nós mesmos. Nos tira do chão. Mesmo sendo sentimentos abstratos. Hoje eu fui acometido por ele. Não vejo a hora de dormir. E por fim, me preencher novamente.

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